O gás carbônico faz parte de diversos processos químicos naturais. Mas a emissão desenfreada desse gás tem atingido níveis alarmantes, e as consequências são prejudiciais ao meio ambiente e às diversas espécies devido ao aumento da temperatura global. Ações rotineiras como tomar banho, cozinhar e dirigir para o trabalho contribuem para que cada pessoa seja responsável pela emissão de 1,6 tonelada de carbono por ano, de acordo com a ONG Iniciativa Verde.

Combater a emissão exagerada de CO2 é uma necessidade vital. A diminuição ou a substituição de fontes poluentes que fazem parte do nosso cotidiano pode ajudar a reverter o quadro preocupante das mudanças climáticas. E o melhor: virar até mesmo um novo hábito mais sustentável.

1. Sacolas reutilizáveis

As sacolas plásticas demoram cerca de dez anos para se decompor. Vale lembrar que a fabricação do plástico é resultado da queima do petróleo o que gera, por sua vez, emissão de carbono. Além disso, o descarte incorreto desse material tão comum no dia a dia acaba poluindo os mares e gerando risco às cadeias de espécies.

Leve consigo sacolas reutilizáveis - as famosas ecobags - para carregar suas compras. Elas costumam ser reforçadas e mais práticas de se usar do que várias sacolinhas de uma vez.

2. Planeje o que comprar

Evite ir ao mercado com fome ou ao shopping assim que receber o salário. Além de ser pouco econômico, fazer compras por impulso pode não ser sustentável.

A dica aqui é aderir à lista de compras. Deixe um bloco de notas em um local visível para você anotar sempre que lembrar que falta ou necessita de algo. Quando for ao mercado ou loja, leve sua lista com você.

3. Evite alimentos processados

Comidas industrializadas, ou processadas, podem parecer grandes amigas no dia a dia pela facilidade e economia de tempo. Porém, as técnicas aplicadas nessa produção muitas vezes utilizam queima de combustíveis fósseis, o que gera emissão de gás carbônico.

O fato de esse tipo de alimento conter ingredientes artificiais, como aditivos e conservantes, aliado aos prejuízos ao meio ambiente pode ser a desculpa de que você precisava para migrar para uma alimentação mais saudável e natural.
Outra boa ideia é reduzir o consumo de carne, já que a pecuária em larga escala também contribui com o aumento das emissões de gases de efeito estufa (GEEs), devido à redução das áreas de florestas para a manutenção da prática.

4. Vá de carona

Se você tem colegas de trabalho que moram perto ou passam por sua casa, uma opção é pegar carona. Dividir a gasolina traz benefícios para o bolso e principalmente para o ambiente, diminuindo as emissões de gases gerados pelo excesso de veículos circulando nas ruas. Há também aplicativos e grupos em redes sociais em que você pode encontrar alguém para compartilhar o trajeto.

5. Troque o carro pela bicicleta ou transporte público

A indústria automobilística e de transportes é responsável por grande parte da emissão de gás carbônico no planeta. Imagine um universo sem gastos com gasolina, IPVA, estacionamento e, ao mesmo tempo, superecológico? Com pequenas trocas diárias, isso é possível! 

Ao adotar uma bicicleta na rotina, você deixa esses problemas de lado, pode contemplar mais a paisagem, se exercitar e, de quebra, fazer bem ao meio ambiente.
Se pedalar não combina com você, troque o carro pelo transporte público: quanto menos veículos em circulação, melhor para todos e para o planeta. Essa troca não só colabora para a redução de emissões de carbono, como também ajuda a descongestionar o trânsito. Em grandes centros urbanos há ainda opções como bicicletas e patinetes elétricos compartilhados.

6. Compartilhe essa ideia 

Além de adotar novos hábitos individuais e transformar sua relação com o meio ambiente no dia a dia, você também pode ajudar a compartilhar conhecimento e levar a ideia da sustentabilidade para cada vez mais pessoas.

Já se você prefere partir para a prática, engajar-se em iniciativas ou projetos que têm como foco um planeta mais sustentável, o Net Zero pode ser uma boa opção. Quem trabalha em empresas pode sugerir a adesão de sua companhia à Rede Brasil do Pacto Global, que orienta o setor a se engajar em metas e estratégias sustentáveis. Conheça mais sobre a Rede.

Cada vez mais tem se tornado um consenso entre a comunidade internacional a importância da redução da emissão de carbono, o principal elemento responsável pelo aumento da temperatura do planeta. O resultado do aquecimento global são efeitos catastróficos à vida na Terra – como derretimento de geleiras, ondas de calor intensas, tsunamis e alteração das cadeias alimentares.

Adotar fontes de energia limpas, renováveis e que contribuem para a redução de CO2 na atmosfera, como a eólica, a solar, a biomassa e as marés, já não é uma questão de escolha, mas de prioridade. É preciso diminuir drasticamente as emissões de gases do efeito estufa para que haja um equilíbrio entre o que o ser humano emite e o que a natureza absorve de carbono.

Por isso, iniciativas como as Plataformas de Ação, criadas pela Rede Brasil do Pacto Global, reúnem cada vez mais membros do empresariado brasileiro preocupados em aderir a práticas e metas sustentáveis em prol do futuro do planeta alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030.

Mas, antes de saber como contribuir para a redução de carbono no seu dia a dia, é importante compreender o que é o carbono, seus efeitos e como chegamos ao nível preocupante de agora em relação às emissões.

O que é o carbono?

O gás carbônico - também chamado dióxido de carbono ou CO2 - é um produto de geração de energia química. Produzimos CO2 até mesmo quando respiramos, inspirando o gás oxigênio para obter energia e expirando dióxido de carbono de volta à natureza.

A produção de CO2 é um processo natural e essencial para a vida, mas isso não significa que a nossa respiração seja culpada pelo aquecimento global. Na verdade, a maior produção de CO2 é proveniente da queima de combustíveis.

Assim como ocorre em nosso sistema respiratório, a combustão de produtos como o petróleo e a lenha resulta em energia. Como consequência, ocorre a liberação de água e gás carbônico. É justamente a queima constante e em massa desses combustíveis que emite uma quantidade prejudicial de CO2 ao planeta.

Apesar de o gás carbônico ser o mais comum, existem outros gases (com ou sem carbono em sua composição) que afetam a temperatura do planeta. O conjunto deles é chamado gases de efeito estufa. Apesar deste efeito ser fundamental para viabilizar a nossa vida no planeta, quando emitidos em excesso, os gases causam o desequilíbrio que chamamos de aquecimento global e mudanças do clima.

Carbono e gás carbônico são a mesma coisa?

Pelo conceito químico, carbono e gás carbônico são diferentes. Enquanto o carbono é um elemento químico (C), o gás carbônico (CO2) é um composto que contém o carbono. Porém, popularmente, hoje a palavra “carbono” é usada como uma forma simplificada de se referir ao gás carbônico ou dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa, ainda que nem todos contenham o elemento carbono.

O carbono é um vilão?

O carbono não é um vilão. Ele faz parte de diversos processos químicos naturais, como a respiração e a fotossíntese, além do efeito estufa, regulando o clima da Terra e tornando-a habitável. Sem o CO2, por exemplo, a temperatura do planeta giraria em torno de -20º, o que impossibilitaria a vida.

O que ocorre é a queima demasiada de combustíveis fósseis, saturando a atmosfera com gás carbônico e elevando a temperatura média global. Assim, é preciso reduzir a emissão de carbono para que tenhamos um equilíbrio termodinâmico.

A evolução do carbono

É fundamental ressaltar que diversos foram os fatores ao longo do tempo que contribuíram para esse cenário, como a Revolução Industrial e o uso cada vez mais constante de veículos de combustão. No Brasil, para se ter uma noção, há atualmente um carro para quatro habitantes, de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

O gráfico abaixo foi desenvolvido pelo cientista em clima Ed Hawkins, da Universidade de Reading (Inglaterra), e mostra a diferença da temperatura global entre 1850 e 2019. Quanto mais vermelho, mais quente está o planeta.

Warming Stripes for GLOBE from 1850-2019

Ao longo da história mais recente da Terra, intervenções feitas pelo ser humano contribuíram para o aumento progressivo das emissões de gases de efeito estufa (GEEs) e, em consequência, para o aquecimento do planeta.

Na tentativa de frear o avanço das mudanças climáticas, diversas mobilizações mundiais foram desenvolvidas, grande parte delas mediadas pela Organização das Nações Unidas (ONU). Confira uma linha do tempo com marcos ambientais que permearam os 75 anos da ONU neste link e marcos importantes dos últimos 25 anos na evolução da política climática internacional neste outro link.

O que fazer para reduzir o carbono?

É preciso nos mobilizarmos de forma massiva. Não apenas cobrar atitudes de empresas e políticos, mas também tomar a frente, enquanto sociedade, de ações rotineiras que podem contribuir com uma menor emissão de CO2. Clique para saber como fazer parte dessa mudança.

Os níveis de carbono na atmosfera alcançaram um novo recorde – 419 partes por milhão em abril de 2021 (NOAA) – e o número deve continuar a subir, de acordo com o boletim anual da Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência da Organização das Nações Unidas (ONU) especializada na ciência do clima. 

Apesar da crença de que a pandemia de Covid-19 reduziria a produção de CO2 devido às paralisações de transportes e aos decretos de lockdown, as emissões do gás continuaram praticamente inabaladas. Isso porque as iniciativas para conter o contágio do vírus apenas reduziram a mobilidade humana, mas não o consumo geral de energias fósseis.

Caso os níveis de emissão de carbono continuem em ritmo desenfreado, danos irreversíveis ao meio ambiente e à vida das espécies podem ser desencadeados em consequência do aumento hostil da temperatura do planeta. Diante da iminente ameaça, grandes e pequenas empresas unem-se diariamente à iniciativa Science Based Targets (SBTi) para fazer a sua parte para reverter a situação.

O que é a SBTi?

A Science Based Targets initiative ou SBTi, de forma abreviada, é uma iniciativa que oferece métodos e ferramentas para que empresas de diferentes portes estabeleçam metas de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEEs). Tais metas são alinhadas ao que a mais atual ciência climática indica para alcançarmos os objetivos do Acordo de Paris, limitando o aumento da temperatura global a muito abaixo dos 2°C e fazendo todo o possível para mantê-lo em 1,5°C. 

Estabelecendo uma meta de redução de emissões de GEE

As metas baseadas na ciência do clima são elaboradas em parceria com a iniciativa SBT por meio de cinco passos

#1 Compromisso: as empresas são responsáveis por enviar uma carta compromisso à SBTi indicando o seu comprometimento com estabelecer uma meta com base científica para redução de suas emissões de GEEs. 

#2 Desenvolvimento: a SBTi disponibiliza em seu site de forma gratuita diversos recursos que explicam como as empresas devem elaborar suas metas. A partir do envio da carta compromisso (etapa #1), as empresas têm até 24 meses (dois anos) para desenvolver, validar e publicar sua meta. 

#3 Envio: as empresas encaminham suas metas à equipe SBTi para validação oficial. 

#4 Comunicação: uma vez aprovadas, as metas de cada empresa são publicadas na seção Companies Taking Action no site oficial da iniciativa SBTi e nos websites das organizações parceiras. As empresas ainda recebem um kit de boas-vindas com dicas sobre como informar aos stakeholders a meta estabelecida. 

#5 Divulgação: após a validação oficial e o recebimento do kit de boas-vindas, as empresas devem divulgar anualmente suas emissões de GEEs e seu progresso, de forma a avaliar os passos para atingir a meta estabelecida.

Veja como participar 

Vantagens para os negócios

Estabelecer metas de redução de emissão de GEEs com base na ciência traz uma maior segurança às empresas, ao mesmo tempo que demonstra um compromisso concreto em termos de sustentabilidade a consumidores, colaboradores, fornecedores e investidores. É uma proteção para o futuro não só do negócio como um todo, mas do planeta que habitamos.

Ao contar com a avaliação da equipe SBTi, as companhias têm o suporte de especialistas técnicos, que dão retornos detalhados quanto à ambição das metas das empresas e ao atingimento ou não dos critérios da iniciativa.

Definir metas para a redução de emissões de GEEs baseadas na ciência resultou em seis benefícios, apontados em pesquisa realizada com 185 executivos de empresas comprometidas com a iniciativa SBT.

Cerca de 79% dos líderes consideraram o fortalecimento da reputação da marca como uma das vantagens mais significativas para suas empresas ao se comprometerem com a iniciativa SBT. 

À medida que consumidores e colaboradores se tornam mais conscientes sobre os efeitos que suas escolhas têm sobre o meio ambiente, a sustentabilidade cresce como tendência e aumenta a visibilidade de companhias que aderem a tais práticas.

A pressão de investidores, clientes e reguladores quanto à adoção de práticas sociais e ambientais por parte das empresas cresce exponencialmente ano após ano, conforme relatório do MSCI.

Acionistas têm se interessado cada vez mais por políticas ambientais das companhias nas quais investem como forma de manter seus investimentos qualificados no futuro. Prova disso é que a BlackRock, maior administradora de ativos do mundo, já incentiva resoluções de acionistas sobre compromissos climáticos.

Na pesquisa, 52% dos executivos afirmam que seus objetivos baseados em metas científicas da iniciativa SBT aumentaram a confiança dos investidores em seus negócios.

À medida que um número cada vez maior de governos busca implementar o Acordo de Paris, empresas tendem a se adaptar a novas formas de conduzir seus fluxos de manufatura, transporte e logística em prol do meio ambiente e de uma economia mais sustentável.

Mais de um terço (35%) dos participantes da pesquisa relatou que definir metas científicas os ajudou a ter maior resiliência contra regulamentações futuras em níveis nacional e internacional.

Diante da transição para uma economia de baixo carbono ou carbono zero, empresas que alinham suas estratégias à iniciativa SBT mantêm aberto um grande leque de oportunidades. 

Quase dois terços (63%) dos líderes argumentaram que definir metas com a SBTi tem impulsionado a inovação em seus negócios, e 50% mantêm a expectativa de que metade de seus produtos e serviços sejam de baixo carbono até 2030.

Há quem diga que transformar um negócio em modelo sustentável exige altos custos. Mas as empresas que estabeleceram metas de redução de emissões de GEEs a partir dos critérios da SBTi têm provado que a ideia é equivocada, já que 29% dos executivos que aderiram à iniciativa apontam economia no balanço financeiro de seus negócios.

Ao definir metas científicas com um time de especialistas técnicos, as empresas estão trabalhando para que suas operações permaneçam eficientes e resilientes em um futuro com recursos mais caros e escassos.

Pioneiros da transição para uma economia de baixo carbono, mais da metade (55%) dos entrevistados disse que se comprometer com as metas científicas da iniciativa SBT lhes rendeu uma vantagem competitiva.

Com a incerteza reduzida, confiança dos investidores fortalecida e maiores lucros, as companhias que lutam pelo sucesso na economia de baixo carbono ficam à frente dos concorrentes.

A temperatura do planeta Terra está aumentando gradativamente ano após ano. Vivemos hoje com as médias mais altas dos últimos 12 mil anos devido à ação humana, de acordo com estudo divulgado na revista científica internacional Nature, em janeiro de 2021.

A emissão desenfreada de gás carbônico (CO2) e outros gases de efeito estufa tem sido um fator de risco para o futuro do meio ambiente e das espécies. Afinal, o aumento desses gases na atmosfera está diretamente relacionado ao aquecimento global e às suas mais graves consequências, como a elevação do nível dos mares, o derretimento das geleiras, a alteração nos padrões de chuva e o desequilíbrio de cadeias alimentares inteiras. A expansão do desmatamento ilegal e das atividades industriais ao longo dos séculos, sobretudo as que utilizam combustíveis fósseis, como carvão, gasolina, diesel e outros derivados de petróleo, explica o aumento da temperatura média do planeta. 

Desde os anos 1970, cientistas do clima alertam para o perigo do aquecimento progressivo da Terra e para a necessidade de frear as emissões de carbono em larga escala por meio de medidas coletivas e efetivas. Apesar dos alertas, o planeta ainda corre risco. 

Assim nasceu a Race to Zero (ou “Corrida para o Zero”), uma campanha global que pretende zerar as emissões de carbono até 2050. O objetivo da iniciativa é engajar líderes, empresas, universidades, cidades e investidores em uma economia mais sustentável, inclusiva e resiliente.

A importância da Race to Zero

Um por todos, todos por um

A Race to Zero busca reduzir pela metade as emissões de gases de efeito estufa até 2030 e zerar as emissões líquidas de carbono até 2050 para diminuir o impacto das mudanças climáticas no planeta.

O intuito da campanha é impulsionar esforços em torno de uma economia com emissões reduzidas de carbono antes da realização da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), marcada para novembro de 2021. Na ocasião, governos e líderes mundiais devem fortalecer suas contribuições ao Acordo de Paris e analisar o cumprimento das metas. 

O Acordo de Paris é um compromisso firmado em 2015 que tem como meta diminuir a emissão de gases de efeito estufa no planeta. Para isso, foi estabelecido que as 196 nações que assinaram o documento, incluindo o Brasil, devem ter como foco manter o aumento da temperatura global abaixo dos 2ºC. No entanto, estudos lançados em 2018 pelo Painel Intergovernamental de Mudança do Clima (IPCC) mostram que o nível de aumento da temperatura global considerado próspero e justo para o bom funcionamento e a manutenção da vida e da natureza como um todo é de 1.5ºC.

Vantagens para os negócios

A campanha elenca os principais benefícios para seus membros:

Como participar

Para se juntar à Race to Zero, o primeiro passo é estabelecer metas baseadas na ciência e aderir a uma das iniciativas vinculadas à campanha, de acordo com seu perfil ou entidade. 

Quem faz parte da Race to Zero

Na data da publicação deste texto, a Race to Zero mobilizava mais de duas mil empresas (como a Klabin), mais de 500 universidades e mais de 700 cidades pelo mundo, além de 127 dos maiores investidores globais. Todos esses atores estão espalhados em 120 nações comprometidas em atingir o sonhado “carbono zero” até 2050.

Vale ressaltar que, juntos, todos esses agentes que compõem a campanha são responsáveis por 25% das emissões globais de CO2 e 50% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.

A campanha foi lançada em 2020 e é liderada por Nigel Topping e Gonzalo Muñoz, conhecidos como Campeões do Clima de Alto Nível para a Ação Climática, dentro do âmbito da UNFCCC.

Nigel Topping, natural do Reino Unido, tem 18 anos de experiência no setor privado, sobretudo em mercados emergentes e manufatura. Ganhou destaque ao atuar como CEO da We Mean Business, uma coalizão de empresas focada em acelerar a economia de carbono zero. Também foi Diretor-Executivo da ONG Carbon Disclosure Project, organização não governamental que auxilia na divulgação de impactos ambientais de companhias e municípios do Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos.

Já Gonzalo Muñoz, nascido no Chile, reúne mais de uma década na gestão de empresas alimentícias, colaborando para reduzir os resíduos gerados na iniciativa privada. Em 2009, tornou-se cofundador da TriCiclos, empresa latino-americana voltada para a economia circular e a reciclagem, com fornecimento de produtos e serviços inovadores e sustentáveis. Hoje, seu projeto está presente em 11 países da América Latina e promove um mundo sem desperdícios.